Pr. Marcos Feliciano, nome mais provável para dirigir a Comissão de Direitos Humanos (CDH), tem atraído a ira da imprensa esquerdista, que o acusa de “ódio e crime” nas questões da agenda gay

Julio Severo
Marcos Feliciano
A Comissão de Direitos Humanos (CDH), comissão na Câmara dos Deputados palco de grandes embates onde o PT usa mão de ferro para impor a agenda da esquerda sexual nas políticas do Brasil, está passando por uma estranha reviravolta.
Um acordo de lideranças políticas fechado na quarta-feira, 27, entregou a presidência da CDH ao Partido Social Cristão (PSC). Ninguém até agora conseguiu compreender o motivo real por que o PT, que tradicionalmente domina a CDH, abriu mão da presidência em favor do PSC, partido que, embora tenha o rótulo de cristão, faz parte da base de apoio do governo socialista de Dilma Rousseff.
Marcos Feliciano afirmou no início da tarde de quarta-feira, 28, que seu nome seria o escolhido, e passou imediatamente a ser atacado pela grande imprensa esquerdista, que está bombardeando sua imagem e torcendo suas palavras envolvendo a agenda gay.
Entre os projetos de lei apresentados por ele, há um que institui o programa “Papai do Céu na Escola” na rede pública de ensino e outro que pretende suspender a decisão do Supremo Tribunal Federal que impôs sobre o Brasil a união homossexual como entidade familiar. Outro projeto de lei dele pune quem sacrifica animais em rituais religiosos, prática adotada pelo candomblé.
Feliciano afirma que a CDH hoje se tornou um lugar de defesa de “privilégios” para os ativistas homossexuais. De acordo com ele, 90% do tempo da última gestão da CDH foi dedicado a assuntos relacionados à agenda gay, deixando para trás a segurança e o bem-estar das crianças.
O pastor afirma que o Cristianismo lhe dá condições de fazer um bom trabalho à frente do CDH. “O Cristianismo foi a religião que mais sofreu até hoje na Terra”, disse ele.
A possibilidade de Feliciano assumir a presidência da CDH causou revolta no deputado Jean Wyllys (PSOL-SP), que afirmou ser “assustador” que o pastor assuma a CDH. “Ele é confessadamente homofóbico”, disse o supremacista gay.
Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), ativista gayzista que foi ex-vice-presidente da CDH, a escolha do pastor marcaria uma fase “obscura” da CDH. Segundo a parlamentar, o comportamento cristão de Feliciano é uma violência “aos princípios básicos dos direitos humanos”.
Wyllys atacou o PT por ter entregado a CDH à bancada evangélica. “A gente já sabia dessa articulação dos evangélicos para tomar a comissão de direitos humanos. E o PT abriu mão deliberadamente, mesmo sabendo. É um problema grave que deve ser jogado nas costas do PT”, vociferou ele.
Kokay discorda que seu partido assuma o possível peso da nomeação de Feliciano. “Tem que se responsabilizar quem o colocou lá (na Câmara)”, afirmou ela, se referindo à população, que escolheu eleger o pastor.
É difícil saber, nesse ponto, qual é a intenção ou jogada do PT de largar mão da CDH e entregá-la “bondosamente” à influência da bancada evangélica. Mas esperemos — e oremos — para que Feliciano não faça jogos políticos com o governo que seu partido vergonhosamente apoia.
Que ele consiga se colocar acima das alianças políticas, espertezas, manobras e maquinações do PT, dos supremacistas homossexuais e até do próprio PSC.
Com informações do Estado de S. Paulo.
Fonte: JULIO SEVERO