Se você acha que pode colocar conteúdo abertamente cristão nos onipresentes gigantes da Internet Google ou iTunes, pense de novo. A National Religious Broadcasters (uma associação nacional de donos de televisão e mídias cristãos nos EUA, cuja sigla é NRB) está divulgando seu primeiro relatório do Projeto John Milton de Liberdade de Expressão Religiosa, desmascarando como a maioria das plataformas baseadas na internet censura opiniões cristãs. E diz que a situação pode piorar.
Escrito por Craig L. Parshall, vice-presidente e consultor jurídico geral da NRB, o relatório, revelado recentemente no Clube de Imprensa Nacional em Washington, DC, cataloga o que chama de “discriminação de pontos de vista por parte das novas plataformas de meios de comunicação e chama a atenção para a censura que está de modo silencioso (mas firme) se implantando”. O relatório também indica soluções, tais como submissões voluntárias às leis de liberdade de expressão ou, se essas medidas falharem, regulamentação federal.
“Com a única exceção do Twitter”, diz o relatório, “as políticas escritas de todas as outras plataformas de comunicações baseadas na internet avaliadas nesse documento mostram um desrespeito cruel aos direitos de livre expressão dos usuários”. O relatório diz claramente que o Google, o iTunes, Facebook e outros têm a intenção de proibir “discurso de ódio”, uma frase vaga e politicamente correta que “se tornou um termo código que indica desaprovação das opiniões do Cristianismo tradicional e bíblico, especialmente com relação à doutrina cristã relativa a questões como aborto e a rejeição ortodoxa da homossexualidade”.
Para ler o relatório inteiro online, vá para: tinyurl.com/nrbMiltonProject.
Traduzido por Julio Severo do artigo “NRB: Google, iTunes, Facebook All Censor Christian Views”, publicado na edição de novembro/dezembro de 2011 da revista “Israel My Glory ”.