O Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão do ministro Alexandre de Moraes, determinou a retenção do passaporte do pastor Silas Malafaia.
Pastor Silas Malafaia - Imagem Instagram @silasmalafaia |
O pastor, reconhecido por sua defesa firme dos valores cristãos, reagiu prontamente, afirmando que não será intimidado:
“Estão tentando me calar, mas seguirei pregando o Evangelho de Cristo”, declarou Malafaia.
Para muitos cristãos, essa decisão simboliza um claro avanço contra a fé e a voz da Igreja. Quando líderes espirituais começam a ser tratados como criminosos por suas opiniões, não estamos apenas diante de uma disputa política, mas sim de uma ameaça à liberdade que a Constituição assegura.
O caso reacende a reflexão: até onde vai a atuação da Justiça e onde começa o cerceamento da consciência e da fé? A Igreja de Cristo não pode se calar. Como está escrito em Atos 5:29:
“Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.”
O episódio tem gerado repercussão entre a comunidade cristã e política. Para alguns, trata-se de uma medida necessária para garantir a ordem jurídica; já outros entendem como um excesso do Judiciário e um risco à liberdade de expressão e religiosa.
A retenção do passaporte foi determinada porque Silas Malafaia é citado em investigações que apuram a suposta participação e influência de lideranças religiosas em atos considerados "antidemocráticos". Segundo a decisão, a medida busca garantir que o pastor permaneça à disposição da Justiça durante o andamento do inquérito, evitando qualquer risco de saída do país que pudesse atrapalhar as apurações.
Ainda não há prazo para a devolução do documento, e o caso segue em análise no STF.
Da Redação
Portal Cristão News
Paulo César Cândido
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