Testemunha depôs na noite de quinta-feira na Divisão de Homicídios da Polícia Civil
Humberto Trezzi, enviado especial ao Rio | humberto.trezzi@zerohora.com.br
Algumas certezas já começam a surgir na investigação sobre o massacre de 12 crianças no Rio de Janeiro. O autor da chacina, Wellington Menezes de Oliveira, nunca teve problemas com a Polícia, sequer brigou na escola. Ao contrário, era vítima de gozações dos colegas (bullying), pelo fato de ser calado e de mancar de uma perna.
O comportamento tímido escondia um vulcão de sentimentos conflitantes, revelou um primo do assassino, que depôs na noite de quinta-feira na Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
O comportamento tímido escondia um vulcão de sentimentos conflitantes, revelou um primo do assassino, que depôs na noite de quinta-feira na Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
— Ele falava em jogar um avião no Cristo Redentor. Era fascinado pelo 11 de Setembro (atentado com aviões em Nova Iorque , em 11 de setembro de 2001, que deixou cerca de 3 mil mortos).
O primo que testemunhou aos policiais viveu com Wellington numa casa da Rua do Cacau, a cerca de três quarteirões da escola onde ele realizou a chacina. Ele ainda disse que o matador se dizia fundamentalista muçulmano e treinava pilotar aviões, num jogo de computador.
Por ter deixado uma longa barba crescer, alguns vizinhos em Sepetiba (onde estava morando há cerca de dois anos) o chamavam de Bin Laden.
Fonte: Zero Hora
Divulgação: Portal Cristão News
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