“Embora o casamento entre pessoas do mesmo sexo não seja tema da 49 Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), religiosos que participam do evento condenaram ontem o reconhecimento da união homoafetiva.

O arcebispo de Maringá (PR), dom Anuar Battisti, afirmou que a união entre homossexuais aprovada pelo Supremo representa uma “agressão frontal” à família e disse que a Justiça está “institucionalizando a destruição da família”.
— Criando esta norma, esta lei, estaremos institucionalizando a destruição da família. É uma agressão frontal à família, instituição que nós sempre defendemos — disse o arcebispo de Maringá. — Não podemos concordar que aí exista uma união matrimonial, porque não existe uma união sacramental entre duas pessoas do mesmo sexo.
Para o bispo de Nova Friburgo (RJ), dom Edney Gouvêa Mattoso, é preciso que haja discernimento entre o que é “união civil” e “casamento”, já que a Igreja Católica condena o casamento entre homossexuais, não a união civil:
— Uma coisa é união civil, outra é casamento. A Igreja se posiciona contrária à questão do casamento. O casamento, do ponto de vista religioso, é um sacramento e tem suas orientações próprias. Agora, o direito de duas pessoas de conviver e constituir um patrimônio, com herança, penso que é consenso. Mas essa união não pode ser chamada de casamento.”
(O Globo)

Fonte: Blog do Eliomar
Divulgação: Portal Cristão News